segunda-feira, 16 de julho de 2007

Desta nossa casa de férias

Acabaram "as férias" por estas bandas. Esta casa estará "encerrada" até novas férias ou quem sabe até algum fim de semana mais atribulado. O motivo que me fez "construir" esta casa ainda existe. Mas já não merece respeito. É apenas um farrapo de gente, que já nem capacidade mental tem para distrinçar o bem do mal.
Assim, regressamos à nossa casinha, embora esta tenha apenas a porta fechada. Não trancada. Obrigada por terem passado por cá. Gostámos muito de vos receber. Voltaremos aqui numas próximas férias. Estamos em vouserpaiyeahhh.blogspot.com

Demasiado calada

Tenho andado demasiado calada. Das diabraduras da minha menina. Dos meus dias conturbados. Das minhas vontades. Dos nossos dias.
Dia 5 de Julho mudou a minha vida. Digo-o com alguma "vergonha" da minha fraqueza. Mas porque este diário não tem só que retratar grandes feitos, mas sim as nossas vidas, aqui estou eu a escrever mais uma página. Para que um dia mais tarde os meus filhos possam ler, sorrir, julgar ou até repudiar.
Há muito que o corpo reclamava o meu estilo de vida. Estranhas reacções, sinais e sintomas que poderiam querer dizer muito ou dizer nada. Fui analisando e fazendo o diagnóstico. Fui aliviando "as dores e as crises" como podia. Naquele dia a crise foi demasiado forte e eu estava sozinha e sinceramente pensei que não voltaria a ver a minha filha. Reagi com a adrenalina toda que tinha, como presa a fugir do predador. Ponderei e pedi ajuda. Àquele a quem tanto confio. E chorei. Chorei como uma criança. Tremi como nunca havia feito. E ouvi.
Ouvi que realmente é possível trabalhar muitas vezes 12 horas por dia durante 6 dias por semana há 6 anos, mas não a fazer o meu trabalho. Ouvi que realmente é possível estudar ao mesmo tempo que trabalhamos mas não, num mestrado e numa pós graduação destas. Ouvi que realmente é possível fazer mil kilómetros para trabalhar e estudar, mas não todas as semanas durante estes anos. Ouvi que infelizmente tenho uma família atípica que precisa muito de mim. Que sou casada e tenho uma filha a crescer. Que se não "preciso" de mimo, pelo menos devo ter disponibilidade para o dar. Que tenho amigos. Que adoro desporto, ler, viajar e neste momento não tenho nada disso. Ouvi, aquilo que sempre soube: que não posso perder a minha família. E que também tenho que fazer por isso. Porque um dia, toda a gente se cansa.
Caí em mim. Percebi que sobrevivo. Que o meu cérebro nunca pára. Já não sei ver televisão. Já não sei estar parada. Já não consigo simplesmente estar. Contemplar. Abraçar. Aquilo que sempre me deu tanto prazer.
Com uma pequena ajuda, estou a repensar a minha vida. A somar prós e contras. Com muitas dúvidas. Com muitos medos. Essencialmente com a sensação de derrota por falhar. E eu nunca me orgulho de falhar. Estou a levantar-me aos poucos desta "queda" e a tentar dar o meu melhor aos meus. A fazer mais feliz para ser mais feliz.

sexta-feira, 13 de julho de 2007

Difícil

O que é estranho nestas fases em que nos sentimos piores é pensar que já passámos períodos mais conturbados e aguentámos tudo. Será o efeito cumulativo?

quinta-feira, 12 de julho de 2007

Da saúde

Consegui pela primeira vez na vida fazer duas embalagens seguidas de uma medicação sem me esquecer (para quem nunca toma nada, isto é uma vitória). Esperemos que o dito tenha desaparecido ou pelo menos não tenha aumentado de tamanho. Dia 16 já saberei.

quarta-feira, 11 de julho de 2007

Da vida

Há dias demasiado cinzentos. Há problemas que não nos deixam saídas. Por mais voltas que se dê. E quando toda a nossa vida gira em volta disso, e a solução está longe ou até mesmo invisível, caímos.
É difícil admitir quando tenho um problema. Aguento sempre mais. O meu limite nunca é um verdadeiro limite. E neste momento tenho um verdadeiro problema. Foram precisas muitas noites mal dormidas, muitas tentativas de minorar, muitos "olhos cegos e orelhas moucas" até aceitar que isto não pode continuar assim. Muitas vezes o corpo denunciou aquilo que a cabeça não queria admitir. Sem aguentar mais, cedi. Rendi-me ao mais óbvio e básico. Contra todos os meus princípios. E já me arrependi tanto. Pelo cansaço sobrenatural, pelas lágrimas em catadupa, pela falta de luz ao fundo do túnel.
Ontem foi diferente. "Ouviste" o pedido de ajuda do meu corpo e lavaste-me a alma. Disseste-me aquilo em que acredito e o que nem tão pouco conseguia imaginar. Mas fizeste-me ver que existe solução. Que posso mudar. Que podemos superar isto. Que a vida é muito mais. Que vale a pena. Falaste comigo como nunca o tinhas feito. No momento certo. Com as palavras certas. Deste-me colo. Aninhaste-me. Sobretudo descansaste-me.
Porque hoje é outro dia, não necessariamente melhor. Mas com outra esperança. Com outra forma de ver as coisas. Gritaste por mim. Puxaste-me. E já estava tão farta de ver aquele fundo, olhar para cima e a luz ser tão ténue.
Amo-te. Mais do que todos os dias te consigo mostrar. E é por isso que todos os dias agradeço por naquele momento nos termos cruzado. A minha vida sempre soube que precisava de ti.

segunda-feira, 9 de julho de 2007

O que esperar da vida?

O meu sonho neste momento

Era ter uma casinha no campo, onde pudesse tratar do jardim e de cultivar algumas coisas. Com galinhas e coelhos. E carneirinhos. A comerem a erva. Sair de casa para trabalhar meia dúzia de horas. Num trabalho completamente diferente do meu. Chegar a casa e ter a Mariana e uma carrada de primos para dar lanche e brincar. Chapinhar na piscina com eles. Esperar outro(s) filhos. Mais tarde o Pedro chegar a casa, sentarmo-nos ao pôr do sol a conversar, antes de tratarmos do jantar e dos miúdos. Durante o jantar, receber as manas e pais. Conversar sobre assuntos banais como o novo corte de cabelo da M.H. ou o sol abrasador desse dia de Outubro. Deitar os miúdos. Receber amigos em casa ao final do dia. Ler descansadamente no sofá ou ver aquele programa que não víamos há imenso tempo. Adormecer a pensar que no dia seguinte seria fim de semana e teríamos 2 dias inteiros só para nós. Abraçadinhos, com a cabeça livre de problemas. Só isto. Assim mesmo.

domingo, 8 de julho de 2007

Não sei se ria, se chore

Bem, hoje aconteceu-me uma coisa no mínimo estranha.
Após receber um postal virtual duma amiga blogueira, decidi aceitar o convite dela, e ir ver o seu perfil no hi5. Confesso que nunca lá tinha ido e só tinha visto as manas porque elas andam lá naquilo. Eu que sou pouco dada a modernices e percebo pouco disso, escrevi o endereço e aparece-me lá um botão para continuar. Assim que carrego lá, aparece-me uma mensagem a dizer que tinha convidado 83 (leram bem, 83) pessoas para o hi5. Depois de muito procurar lá percebi que enviei o convite a toda a gente que tinha na minha lista do mail. Ou seja, amanhã, quando a exa prof do meu mestrado chegar ao gabinete vai lá ter um convite meu para ir ao hi5. Não sei se ria se chore. (Para não esquecer do meu contabilista entre outros...).
Agora quando cheguei ao mail já tinha 10 pessoas que aceitaram o meu convite. E eu sem saber trabalhar com aquela coisa... (Ao que a ignorância das pessoas chega. Quem me manda a mim mexer onde não devo...)

(Mas obrigada Patrícia pelo postal. Adorei. Um beijinho)

Parabéns

O meu lindo "sobrinho" já faz 2 aninhos. Parabéns V.. Parabéns querida amiga, pela mãe que és. Por estes 2 anos. Um beijinho e um dia muito feliz.

Obrigada manas

Oitava Maravilha


Parabéns Polha! Apesar de velha, continuas linda, simpática, inteligente. Com a força e o encanto do costume! Que Deus te traga tudo o que desejas, que te concretize os sonhos e te faça imensamente feliz. Sempre. Porque hoje o dia é teu. Parabéns Polha, Parabéns...
posted by Vera Angélico at Sábado, Julho 07, 2007 | 0 comments

Julho 07, 2007

Parabéns

Para a mana.
estás a ficar velha. Nunca mais te apanho...
Já trintinha continuas a fazer das tuas, espero que não volte a ter de te dar com o aspirador, eheh.
Muitos parabéns e que passes um bom dia.

0 co

sábado, 7 de julho de 2007

07/07/76

Obrigada papá, obrigada mamã: pela minha vida.

sexta-feira, 6 de julho de 2007

Das festas

A festa da escola, de final de ano, correu bem. A Mariana fez tudo certinho, sem chorar, mas sempre muito séria à nossa procura, com os olhitos em todas as direcções. Os coleguinhas também se portaram muito bem. Eram os animais duma quinta e a Mariana era o gatinho. A festa foi muito gira mas para não variar, muito longa (porque é desde o infantário, até à escola primária).

A festa dos anos da Mariana no domingo, correu muito bem. Éramos 38 adultos e 11 crianças. Foi no jardim da minha mãe porque cá em casa não há espaço. As crianças brincaram muito enquanto os adultos conversavam e comiam. Como diz a mana Vera, há muito tempo que não tínhamos uma festa tão animada. As crianças adoraram e até o sol fez uma paragem na "greve" e animou a festa. A Mariana estava excitadíssima. Parecia que tinha pilhas. Recebeu imensos presentes . Ela estava fascinada por os anos serem dela.
"Mariana, quem faz aninhos?"
"Xou aeu"
"Quantos, filha?"
"Tês" (O raio da miúda é teimosa)
Quando chegou à parte do bolo , envergonhou-se e não quis soprar a vela. Mas adorou que lhe cantassem os parabéns. Andou sempre com um sorriso nos lábios. (E fartou-se de fazer maldades. Ia à piscina dela buscar àgua para nos molhar as pernas. E tive que lhe mudar a roupa ensopada 4 vezes).
O Winnie e os amigos, foi o tema da festa e a lembrança para as crianças foram aquelas coisitas para fazer bolas de sabão que eles adoraram. Ao fim da noite, ainda os primos grandes bebiam chá connosco enquanto dávamos uns deditos de conversa. Foi muito bom.
(Obrigada principalmente à mana Rita que se esmerou na cozinha...)

Na segunda feira a seguir foi a festa dos anos da Mariana na escola. Levámos um pão de ló e cantamos-lhe os parabéns. Ela estava superfeliz por "fazer anos outra vez". Não soprou novamente a vela mas sorria muito. Ofereceram-lhe uma coroa e um livro feito lá no infantário por todos os amiguinhos. Brincaram muito.

A pedido, assim tudo seguidinho

As prioridades dela de manhã:
Primeiro, e ainda nem abriu os olhos, já está a dizer: "Ô qué vê o Pupa/ Noddy/Pana(Panda)"
Depois vai à casa de banho e diz : "Labá entinhos, mamã" (Lavar os dentinhos mamã)
Logo de seguida (e quando não pede para lavar os dentes novamente) pede-me os "Xariais" (Cereais)
A seguir pede para fazer xixi. Senta-se no bacio, a ver Tv, enquanto me vai pedindo para eu lhe puxar as calças para cima, porque a miúda é alérgica a pernas nuas e pés descalços (à noite quer dormir calçada...).
Depois, ainda no bacio, pede-me para lhe calçar os sapatos (????)
Depois desta sequência, há dias que pede para tomar banho. Outros faz uma birra.

Ela e as portas

A minha filha é muito independente. Pede-nos a chave do carro, corre para a porta de casa, enfia a chave do carro na fechadura de casa e tenta abrir a porta. (E nós a ver a vida a andar para trás, a pensarmos que não conseguímos tirar a chave da fechadura).
A minha filha é mesmo muito independente. Quando nos preparamos para ir embora ou quando lhe dá as saudades de um de nós que não está em casa, vai até à porta , puxa o trinco e só ainda não percebeu que tem que puxar a porta para ela. Raio da miúda. Um verdadeiro perigo, portanto.

quinta-feira, 5 de julho de 2007

07/07/07

Agora que já me estava a habituar aos 30, é que estou quase a mudar...
(E sim, sim, sou a 8º maravilha...eheheh)

Respostas

Agora, a tudo o que lhe pergunto, vem a resposta entusiasmadíssima: "Pode xêr" (Pode ser), mamã.

terça-feira, 3 de julho de 2007

Balanço dos 2 anos

E assim sendo, a minha filha em 2 anos cresceu 41 cms e engordou 8660 kgs. O cabeçorra cresceu 15 cms.

Pediatra

Hoje foi dia da consulta dos 2 anos. A Mariana berrou desde que a despimos até a vestirmos novamente. A Dra fez-lhe o exame normal. Conversámos sobre vários assuntos e ela disse que a Mariana estava excelente.
Cresceu bem e no peso também subiu de percentil. Até aos 18 meses era percentil 25 e agora está só ligeiramente abaixo do 50 em altura e peso (11 690 kgs e 86 cms). Está no P50 no perímetro cefálico.
Vai fazer uma análise à urina porque bebe muita água mas em princípio não há motivo para preocupação.
Falámos sobre as férias.
Deu-nos algumas indicações e se não houver nada de especial, voltamos para o ano.

domingo, 1 de julho de 2007

Há 2 anos

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